Tuesday, November 25, 2008
Saturday, November 15, 2008
Special Fortune Cookies
They were special, special fortune cookies, I was told. And they were in fact, we realised when we started eating them. Mine, against what is usual, was the special one.
While all the messages in the table were only ideas, nice ideas, but just ideias, like “Double the pleasure. Fuck twins”, mine, had already a very clear command: I’d love to fuck you tonight. If not, return the cookie.
The cookie was sweet, very tasty… just to let you know!
While all the messages in the table were only ideas, nice ideas, but just ideias, like “Double the pleasure. Fuck twins”, mine, had already a very clear command: I’d love to fuck you tonight. If not, return the cookie.
The cookie was sweet, very tasty… just to let you know!
Tuesday, November 11, 2008
Gordo, quem? eu?
Não há que lhe fazer. Sempre que viajo as pessoas dizem-me que estou mais gordo. A cada viagem é sempre a mesma coisa. Se tal observação fosse fidedigna, hoje, tantas as vezes a vejo repetida, não passaria nas portas. A verdade, não só para descansar o meu ego mas também para ser correcto na análise, é que fico inchado sempre que viajo. Esse estado pode durar até 3 dias mas depois tudo volta ao normal. Ora estar inchado é diferente de estar gordo da mesma forma que estar gordo é diferente de ser gordo. Bem, para ser ainda mais exacto, e porque o estado “inchado” não aparece assim do nada, tudo se deve à acumulação de gases por tudo quanto é espaço livre no meu interior, e, afinco-vos, é enorme esse espaço de liberdade, mesmo sem entrar nos cálculos com tudo o que está acima do meu pescoço, pois, caso entrasse, a volumetria de espaço livre seria assim exageradamente avolumada.
Como gosto de saber a origem de todas as coisas, ou, pelo menos, de criar uma lógica que aquiete o meu interior, ainda que tal lógica possa não ter lógica nenhuma à luz de ciência alguma, tenho dispendido de algum do meu tempo livre a avaliar a situação.
Comecei a análise pelos meus costumes alimentares nos dias das viagens. Qual quê? nesse campo não há nada que o justifique. Cheguei mesmo a trocar aquela mistela a que nos aviões chamam de café por outra mistela idêntica apelidada de chá. Não resolveu o problema. Passei a beber água, que no seu estado puro é sem gás mas que nos aviões teimam em perguntar se a queremos com gás ou sem gás, em lugar das colas dos sumos e das cervejas. Nada. Estava, definitivamente, a procurar no lugar errado. Era imprescindível introduzir muita mais abstracção na minha análise. Se bem o pensei melhor o fiz, peguei na fórmula da energia criada por Einstein (E=mc²), onde a Energia é igual à Massa multiplicada pelo quadrado da Velocidade da Luz, e estive uma boa hora a tentar relacionar ou encontrar alguma luz que justificasse os meus gases e, por assim dizer, o meu aspecto inchado provocado por eles, consequência das minhas viagens de avião. Então, olhando duas vezes para a fórmula percebe-se que esta foi derivada da relação que existe entre a massa e a velocidade: A massa aumenta à medida que aumenta a velocidade. Começou a fazer-se luz! Se alcançássemos a velocidade da luz a massa aumentaria infinitamente, assim, e para sossegarmos as nossas inquietações e não deitarmos por terra todas as leis preconizadas pela física, é melhor introduzirmos o princípio de que nada neste mundo pode ultrapassar a velocidade da luz. Não só deve ser verdade como é melhor que o seja ou a minha vida passará a estar em risco para além do próprio risco que o viajar de avião representa. Então em que é que a fórmula da energia tem a ver com o meu aspecto de inchado? Se viajarmos de avião aproximamo-nos mais da velocidade da luz do que se andássemos de carro. Como a massa aumenta com a velocidade, feito de massa que sou, tenho que aumentar por algum lado. Então incho de gases. Poderá alegar-se que gases não é massa mas como todos sabem até os gases são massa.
Como gosto de saber a origem de todas as coisas, ou, pelo menos, de criar uma lógica que aquiete o meu interior, ainda que tal lógica possa não ter lógica nenhuma à luz de ciência alguma, tenho dispendido de algum do meu tempo livre a avaliar a situação.
Comecei a análise pelos meus costumes alimentares nos dias das viagens. Qual quê? nesse campo não há nada que o justifique. Cheguei mesmo a trocar aquela mistela a que nos aviões chamam de café por outra mistela idêntica apelidada de chá. Não resolveu o problema. Passei a beber água, que no seu estado puro é sem gás mas que nos aviões teimam em perguntar se a queremos com gás ou sem gás, em lugar das colas dos sumos e das cervejas. Nada. Estava, definitivamente, a procurar no lugar errado. Era imprescindível introduzir muita mais abstracção na minha análise. Se bem o pensei melhor o fiz, peguei na fórmula da energia criada por Einstein (E=mc²), onde a Energia é igual à Massa multiplicada pelo quadrado da Velocidade da Luz, e estive uma boa hora a tentar relacionar ou encontrar alguma luz que justificasse os meus gases e, por assim dizer, o meu aspecto inchado provocado por eles, consequência das minhas viagens de avião. Então, olhando duas vezes para a fórmula percebe-se que esta foi derivada da relação que existe entre a massa e a velocidade: A massa aumenta à medida que aumenta a velocidade. Começou a fazer-se luz! Se alcançássemos a velocidade da luz a massa aumentaria infinitamente, assim, e para sossegarmos as nossas inquietações e não deitarmos por terra todas as leis preconizadas pela física, é melhor introduzirmos o princípio de que nada neste mundo pode ultrapassar a velocidade da luz. Não só deve ser verdade como é melhor que o seja ou a minha vida passará a estar em risco para além do próprio risco que o viajar de avião representa. Então em que é que a fórmula da energia tem a ver com o meu aspecto de inchado? Se viajarmos de avião aproximamo-nos mais da velocidade da luz do que se andássemos de carro. Como a massa aumenta com a velocidade, feito de massa que sou, tenho que aumentar por algum lado. Então incho de gases. Poderá alegar-se que gases não é massa mas como todos sabem até os gases são massa.
Este meu raciocínio, mais do que encontrar justificação para o meu aspecto inchado prova que toda a teoria da relatividade está certa e que os preceitos da física estão formulados sobre uma base correcta, ou seja, este texto é um grande contributo para a ciência universal.